Para aqueles que buscam compreender a Contabilidade Geral de uma forma introdutória, com uma leitura fácil e prazerosa, indicamos o livro "Contabilidade Básica, do autor José Carlos Marion, Editora Atlas, 10ª Edição.
Nós, Frederico Amaral e Naian Calaes, apresentamos-lhes um blog que tem como objetivo divulgar informações sobre a Contabilidade, apresentando os seus conceitos básicos e outros eventos interessantes relacionados a este assunto.
domingo, 18 de maio de 2014
Imagens relacionadas
Seguem abaixo três imagens relacionadas à Contabilidade:
Caduceu: símbolo da Contabilidade.
O caduceu é um bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Os romanos utilizavam o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta: o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas,a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados.
Equilíbrio.
Pode-se dizer que um dos objetivos da Contabilidade é o equilíbrio financeiro.
"Crédito Vs. Débito"
É cômico... mas faz parte do nosso tema, não é mesmo?!
Fonte:
Links relacionados
Seguem abaixo alguns links interessantes, de sites, blogs e vídeos, todos relacionados ao tema "Contabilidade Geral":
Perguntas frequentes
1) O que é contabilidade?
"Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica." (1º Congresso Brasileiro de Contabilidade - 1924)
2) Qual é o objetivo da contabilidade?
A contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover às entidades econômicas (e às respectivas partes interessadas) demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade.
3) A contabilidade é uma ciência exata ou social? Por quê?
Ao
contrário do que muitos pensam, a Ciência Contábil não é uma ciência exata. Ela
faz parte da grande área das ciências sociais aplicadas e, juntamente
com a Economia e a Administração, forma o grupo das ciências gerenciais. É considerada uma ciência social porque trata de um patrimônio que envolve um
conjunto de pessoas dentro de uma sociedade, com implicações internas e
externas.
4) Quem foi Luca Pacioli e por que é considerado "o pai da contabilidade"?
Luca Bartolomeo de Pacioli (Sansepolcro, 1445 — Sansepolcro, 19 de junho de 1517) foi um monge franciscano e célebre matemático italiano. É considerado "o pai da contabilidade moderna" por
ter sido a primeira pessoa a descrever a "Contabilidade de Dupla Entrada", mais
conhecida como "Método Veneziano".
Fonte:
Contabilidade: ciência do controle
Observa-se, na economia atual, a ocorrência de sucessivas mudanças
nos ambientes interno e externo das organizações, obrigando-as a se adaptarem
para que consigam permanecer competitivas no mercado. Diante dessa realidade,
surge a necessidade de criação de um sistema que auxilie o controle
administrativo das atividades da empresa. Fábio Besta, contabilista italiano nascido
em 1845, defendia que o principal objetivo da contabilidade é o controle
dos fatos econômicos. Segundo Besta, é através do controle que tudo se torna
relevante e se faz necessário o estudo das suas causas e efeitos.
Uma das ferramentas mais
importantes para o controle de uma empresa é o controle interno, o qual, dentre seus objetivos, busca: proteger os
bens da organização de fraudes, erros e prejuízos; assegurar a confiabilidade dos
dados contábeis (que serão utilizados na tomada de decisões) e melhorar a eficiência
operacional da empresa. Verifica-se que o controle interno também abrange, além
dos aspectos contábeis e financeiros, os aspectos operacionais da organização. A
importância do controle interno pode ser entendida a partir do momento em que
se verifica que é ele que pode garantir a continuidade do fluxo de operações
com as quais convivem as empresas, assim a contabilidade dos resultados gerados
por tal fluxo assume vital importância para os empresários que se utilizam dela
para a tomada e decisões (CREPALDI, 2004).
Os controles internos são aqueles relacionados com
a proteção do ativo e a validade dos registros contábeis (IBRACON, 1996, p.
51). A finalidade dos controles internos é fornecer à contabilidade dados
corretos, que possibilitem a escrituração exata dos fatos ocorridos e que, portanto,
evitem erros e desperdícios. O controle interno aplicado e monitorado de forma
contínua dentro da organização tem o efeito preventivo sobre os procedimentos
por ela adotados.
Em uma empresa, o controle
interno representa os procedimentos ou rotinas cujos objetivos são proteger os
ativos, produzir os dados contábeis confiáveis e ajudar na condução ordenada
dos negócios da empresa, representando os controles contábeis e administrativos
de maneira clara e prática. Segundo Crepaldi (2004), “o controle interno gira
em torno dos aspectos administrativos, que influenciam diretamente sobre os
aspectos contábeis, assim é preciso considerá-los conjuntamente para determinar
um aspecto de controle interno adequado”.
Segundo Oliveira, Perez Jr. e
Silva (2002), a importância dos sistemas contábil e de controles internos pode
ser resumida considerando os seguintes fatores:
- Tamanho e complexidade da organização: Normalmente, as maiores empresas possuem uma organização estrutural mais complexa. Para que o controle das operações seja eficiente, a administração necessita de relatórios e análises corretas, que reflitam a situação real das transações da empresa;
- Responsabilidades: A responsabilidade pela proteção dos ativos da empresa e pela prevenção e descoberta de erros ou fraudes é da administração. A manutenção de um sistema de controle interno adequado é indispensável para que as responsabilidades sejam executadas corretamente;
- Caráter preventivo: Um sistema de controle interno que funcione adequadamente constitui a melhor proteção para a empresa contra fraquezas humanas. Para que haja um bom controle interno, as rotinas de verificação e revisão são características necessárias, pois reduzem a possibilidade de erros ou fraudes escondidas, permitindo à administração ter maior confiança nas informações e demais dados gerados pelo sistema.
Ainda segundo os autores
Oliveira, Perez Jr. e Silva (2002), o controle pode ser entendido como a última
etapa de um processo administrativo e consiste em:
- Comparar a realidade com o previsto;
- Identificar os desvios (se houver) e analisar as causas desses desvios;
- Implantar medidas corretivas que visem garantir a continuidade e a integridade da empresa.
Em resumo, os controles
internos são compostos de três principais etapas:
- Previsão das tarefas: fase do planejamento e da programação;
- Execução dessas tarefas: fase da operacionalização ou da execução;
- Mensuração: fase de análise e avaliação dos resultados obtidos.
Conforme Cavalcanti (1996), “os controles internos
se dividem em duas categorias”:
a)
Controles
administrativos: compreendem o plano de organização e todos os
métodos e procedimentos relacionados à eficiência operacional da empresa e às
suas políticas, diretrizes e relatórios; relacionam-se apenas indiretamente com
as demonstrações contábeis.
b)
Controles
contábeis: compreendem o plano de organização e procedimentos pertinentes à proteção
do ativo da empresa, garantindo a validade das contas e dos relatórios
financeiros; relacionam-se diretamente com o patrimônio e com os registros e
demonstrações contábeis. O objetivo dos controles contábeis é registrar as
transações (quando necessário), permitindo a elaboração periódica de
demonstrações financeiras e a manutenção do controle contábil sobre todos os
ativos da empresa.
Os controles internos contábeis estão direcionados
ao desenvolvimento de procedimentos que protejam os ativos e as informações fidedignas
geradas pela contabilidade. Os controles internos administrativos promovem a vigilância
gerencial, bem como o respeito e a obediência às políticas administrativas.
Do exposto, evidencia-se a
função da contabilidade como instrumento de controle administrativo. Um sistema
de contabilidade que não esteja apoiado em eficiente controle interno pode ser
inútil, pois não é possível confiar nas informações contidas nos relatórios.
Autores: Frederico Amaral e Naian Calaes
Referências:
<http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/52358/importancia-do-controle-interno#ixzz32TZv2Tdr>.
Acessado em 20/05/2014.
Revista de Administração Nobel, Nº 03, p. 33-44,
jan./jun.2004. REZENDE, Suely Marques; FAVERO, Hamilton Luiz. “A importância do
Controle Interno dentro das organizações”. Artigo.
"Humor contábil"
Seguem duas "piadinhas" relacionadas ao tema Contabilidade (somente para descontrair):
Observação: Não somos os autores dessas piadas, portanto, favor não nos julgar!
Fonte:
Glossário: Conceitos básicos
Nesta postagem,
apresentaremos os conceitos básicos que permeiam a Contabilidade Geral.
CONTABILIDADE: Ciência social que mede, interpreta e
informa os fatos contábeis aos contadores, contabilistas, diretores e demais
interessados.
1) Bens: No ambiente empresarial, é tudo aquilo
que pode satisfazer a necessidade de uma empresa; algo que pode ser avaliado economicamente;
que tenha posse e domínio.
2) Direitos: No ambiente
empresarial, é tudo aquilo que pertence à empresa, mas que não está momentaneamente
em seu poder.
Por exemplo: o dinheiro depositado pela empresa em uma conta bancária: o dinheiro pertence
à empresa, porém está em poder do banco.
3) Obrigações: No ambiente
empresarial, são bens que não pertencem à empresa, mas que estão temporariamente
em seu poder.
4) Patrimônio Líquido: É a diferença
entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade, em determinado
período de tempo.
5) Balanço Patrimonial: É um
relatório que lista todos os recursos que são movimentados por uma empresa em
um determinado período de tempo. É dividido em dois grandes grupos: o Passivo
(no lado direito do Balanço) e o Ativo (no lado esquerdo do Balanço).
- Passivo: demonstra os recursos que são alocados; representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem com terceiros.
- Ativo: demonstra a origem dos recursos que são utilizados; representa todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade.
6) Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE): É um relatório que decompõe as receitas e despesas registradas em um determinado período de tempo (Exercício Contábil) e apura o lucro ou o prejuízo resultante desse período.
Observação: a diferença entre
despesa e custo é que a despesa não pode ser diretamente relacionada com o
produto final.
- Receitas: todos os recursos provenientes da venda de mercadorias ou da prestação de serviços de uma empresa; também incluem aluguéis, rendimentos de uma aplicação financeira e juros. Para a Contabilidade, as receitas provocam um aumento do Patrimônio Líquido.
- Despesas: compreendem todo o gasto de caráter geral, relacionado com a administração e vendas de uma empresa; incluem juros, multas, material de escritório, etc. Para a contabilidade, uma despesa representa uma diminuição do ativo e aumento do passivo e diminuem o valor do Patrimônio Líquido.
Fonte:
domingo, 4 de maio de 2014
Regimes Contábeis
Regimes contábeis são as normas que orientam o controle e o registro dos fatos patrimoniais.
1) Regime de Caixa: Na apuração da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa.
O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins lucrativos, em que os conceitos de receita e despesa se identificam, algumas vezes, com os de recebimento e pagamento.
2) Regime de Competência: Desse regime decorre o Princípio da Competência de Exercícios e por ele serão consideradas, na apuração do resultado do Exercício, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exercício, tenham ou não sido pagas ou recebidas.
De acordo com esse regime, não importa se as despesas ou receitas passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas); o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
Nas entidades com fins lucrativos – empresas -, são fundamentais os conceitos de custo e de receita (que envolvem o Regime de Competência), pois para as empresas não importa o que foi pago ou recebido, mas sim o que foi consumido e recuperado, para fins de apuração.
Observa-se que o Regime de Competência é o regime oficial para apuração do resultado e o Regime de Caixa é um regime paralelo, com um foco mais gerencial.
Disponibilizamos um outro vídeo que explica e exemplifica os Regimes de Caixa e de Competência para fins de contabilidade:
Início da Contabilidade: Luca Picioli, "o pai da contabilidade moderna"
Luca Pacioli nasceu em Borgo di San
Sepolcro (hoje Sansepolcro), província da cidade de Arezzo, na região da
Toscana, na Itália, por volta de 1445 (há questionamentos sobre
a data exata). A Vila de Sansepolcro ergue-se ao alto de uma colina e ainda conserva seus ares medievais; os Palácios, a Catedral,
algumas igrejas da época e o Seminário formam uma atmosfera respeitável, a qual se deriva dos gênios que ali nasceram.
Pacioli era coevo de Leonardo Da Vinci
(1452-1514); de Michelangelo (1415-1564); de Maquiavel (1469-1527); de
Lourenço, o Magnífico; de Savonarola; de Piero della Francesca e de
muitas grandes personalidades, que viveram em uma época de ouro da civilização mundial e que resplandecia na Itália.
Muito cedo, Pacioli foi educado, em sua cidade
natal, por um emérito pintor e matemático, Piero della Francesca (também
nascido em Borgo di Sansepolcro), que o ensinou álgebra, matemática e as
proporções platônicas.
Seu livro "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità", mais especificamente a seção "Particulario de computies et Scripturis", foi o primeiro registro que mencionou a contabilidade moderna, utilizando o conceito dos Métodos das Partidas Dobradas ou Método Veneziano ("el modo de Vinegia"). Não entraremos em detalhes sobre "el modo de Vinegia"; todavia, é importante identificar que desde 1494 tal método é o sistema-padrão usado em empresas e outras organizações para registrar transações financeiras.
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